Policiais civis do Maranhão
iniciam nesta quinta-feira (16) uma greve geral por tempo indeterminado. A
categoria reivindica o que chama de ‘valorização da carreira’ e recomposição
salarial, além de melhoria nas estruturas das delegacias, bem como aumento do
efetivo, tecnologia e inteligência policial.
O governo do Maranhão ofereceu
reajuste de 15%, sendo que ainda parcelada em três anos, sendo 6% a partir de
junho de 2016, outros 6% em março de 2017, e por fim mais 3% em fevereiro de
2018, além de R$ 146,21 para a Gratificação de Dedicação Exclusiva, que seria
incorporada no subsídio, mas a categoria rejeitou a proposta apresentada na
assembleia geral realizada na última sexta-feira (10).
Segundo o Sindicato dos Policiais
Civis do Maranhão (Sinpol-MA), em maio de 2015, foi concedido reajuste aos
policiais civis de 5% sobre o subsídio e de 40% aos delegados até julho de
2016, o que, segundo o sindicato, criou um ‘abismo salarial’ entre as carreiras
da Polícia Civil no Estado.
Os peritos oficiais do Estado
também rejeiraram a proposta do governo. A greve da categoria, no entanto,
realiza paralisação de 48h.
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