PÚBLICO E PRIVADO, SERÁ QUE EXISTE DIFERENÇA?
Saberíamos responder, caso fôssemos
indagados sobre a diferença entre o público e o privado? Provavelmente nossa
resposta seria que o público é de todos, pertence a comunidade e que o privado
pertence a um dono específico, é o mais comum ao pensamento lógico de todos.
Agora analisaremos de uma forma
mais detalhada se existe realmente essa diferença entre “público” e “privado”
no Brasil, se existe de fato alguma lacuna entre essas duas dimensões. O que me
incomoda é saber que claramente só existe no papel, que nossas leis diferem uma
dimensão da outra, mas o que se observa é o “público” sendo utilizado de
maneira desenfreada pelo “privado”, abusivamente tudo que pertence a comunidade
é ilicitamente fragmentado por “A” em vez de ser utilizado pelo alfabeto
inteiro.
Escolher quem nos “represente”
pra podermos utilizar o “público” com responsabilidade torna-se uma atitude
cada vez mais explanada e taxada como a escolha de alguém para tornar o público
em algo privado e vincular ainda mais essas duas dimensões, ainda mais interessante é o fato de que
se não fechamos os olhos, o sistema fecha-os pra nós e talvez pode fechá-los
para sempre.
Sabemos que temos direitos,
todavia “A” na maioria das vezes está trabalhando pra nós, logo fomos os
responsáveis diretos pela admissão de “A”, mas senhores, sabe como podemos nos
definir? Como os melhores patrões existentes no meio administrativo, pois só
demitimos nossos maus funcionários após quatro anos depois da sua admissão, e
de todas as maneiras que tentamos tornar o “público” de fato “público”,
acabamos confrontando, magoando e até mesmo gerando novas feridas na minoria
que não quer de maneira alguma ver o que está privado por eles, voltar a
beneficiar de forma geral e não individual, voltar a ser no sentido mais bonito
da palavra, “público”.
Por essa ótica afirmamos o por
que é tão difícil exprimir definições sobre os dois lados dessa moeda, que
gira, gira e nos mostra ilusoriamente duas faces, que não resumem-se à
diferenças, mas em singularidade.
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