“A maioria dos “vereadores” ainda não
sabem o que fazer, por quem fazer e quando fazer”
A
democracia é algo que nos envolve e fascina, somos ensinados a ser democráticos
desde muito cedo, mas, com ênfase na grande dificuldade que o município, o estado
e o país onde vivemos têm quando fala-se de práticas democráticas.
Nossos
pais taxativamente já afirmavam que você só tem valor para alguns políticos no
período eleitoral, logo quando esse passar, só quatro anos depois você os verá
novamente. Os únicos políticos que o cidadão poderá ter contato serão os
privilegiados “vereadores” que por sua vez, são os únicos políticos que
realmente podem, quando de fato querem, fazer algo para os eleitores que os
elegeram, mas como nem tudo é um conto de fadas e a vida real é enormemente
distante do que deveria ser, a maioria dos “vereadores” ainda não sabem o que
fazer, por quem fazer e quando fazer.
Nesta
última quinta-feira, 29 de agosto, acontecia de maneira corriqueira a 21ª
sessão da câmara de vereadores de Maracaçumé, no entanto, a presença da maioria
dos vereadores (10 dos 11 eleitos, algo que a algumas sessões não acontecia), a
declaração inesperada da vereadora Charlianne Mendes e a apresentação do
primeiro projeto de lei da Casa subscrito pela vereadora Ivete Santos, digamos
que deixaram pela primeira vez uma sessão da câmara de vereadores de Maracaçumé,
com ações que a valorizem como tal.
Logo
no pequeno expediente a então vereadora, Charlianne Mendes, declarou “...em primeiro lugar eu quero esclarecer um
comentário que surgiu em Maracaçumé, que a vereadora Charlianne Mendes se
vendeu para o prefeito por R$ 50.000,00 não que isso seja dúvida para alguém,
mas eu quero esclarecer aqui, que eu me elegi não foi para servir de cala boca
para prefeito, muito menos para me vender e pra ficar calada diante das irregularidades
cometidas por ele no município, e é sobre essas irregularidades que eu venho
hoje a tribuna, fazer um pedido ao líder de governo, que cobre da Assistência
Social sobre o programa renda cidadã, que foi aprovado em 2011, na gestão
anterior e o atual prefeito não está executando o projeto, projeto esse que os
cidadãos recebiam R$ 50,00 , para muitos isso não é nada, mas para outros isso
é muito...” frisa a vereadora.
Os
legisladores que fazem a situação, a partir das duas últimas sessões realizadas
estão sentindo a oposição acordar e começar a agir, não sabe-se ainda por qual
motivo a nobre câmara de vereadores e cerca de 70% dos legisladores não
apresentaram nenhum projeto de lei e nenhuma mudança para a Lei Orgânica e para
o Regimento Interno, que por sinal são antiquados e necessitam de mudanças
urgentes, vendo o processo de mudanças que vive nosso município, é chegado o momento dos nobres representantes
do legislativo municipal começarem a de fato legislar.
Com
uma pequena ressalva correspondente aos 30% dos vereadores, vale da ênfase ao
projeto de lei nº 01/2013 apresentado pela vereadora que mais faz uso da
tribuna, vereadora Ivete Santos, projeto de grande valia para o futuro de
Maracaçumé, já que visa a criação de uma casa de apoio aos universitários de
Maracaçumé que buscam uma profissão na capital do estado, São Luís, para um
pouco adiante retornar e servir nossa comunidade.
Agora
analisem comigo, já estamos no segundo semestre de 2013, praticamente 08 meses
após os eleitos a vereadores assumirem os respetivos cargos e sabe o que é mais
risório nesses 08 meses? Ainda tem vereador que até o momento apresentou uma
única indicação ou aqueles que ainda não apresentaram nenhuma, típico vereador
“faz de conta”.
Ficam
as dúvidas, será que o trabalho está muito cansativo? Será que esse tipo de
vereador faz de conta que é vereador, faz de conta que temos que ser respeitado
como seus cidadãos que pagam impostos e que por sua vez pagamos os salários do
mesmo, faz conta que nos representa na câmara de vereadores?
Eu
não posso afirmar nada, mas sei que você rapidamente pode chegar as conclusões.
muitos bdeles caro escritor estao lá sem só pra dizer que e vereador e receber seus salários e assinar os progetos do prefeito pra vir dinheiro pra progetos que nao serao realizado, e assim os que realmente quer mostrar trabalho fica sem apoio pois esses comprados nao aprovam seus progetos.pois o vereador que se elege cm o voto do povo e tem a coragem de falar numa sessao da camara que dois messes de salario atrazado nao da pra morres se fome nao merece o minimo de respeito ,e nunca mas o voto do povo ,e outro que diz que se o funcionario tiver 2 ou 3 meses sem receber e exigir que o prefeito pague , ele paga mas demite na mesma hora.e muita iresponsabilidade duns cara desses que foi eleito pelo povo .fica mimha indignaçao.
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