OLHO GRANDE

"Por quantos dias esse “olho grande” colocará por terra a vontade da maioria dos cidadãos desse lugar"

Que olho grande é esse?

Há muito Maracaçumé não vivia em constante “campanha eleitoral” como vive nos dias atuais, onde “gaviões” e “águias” são aves que voam cada vez mais baixo, as artimanhas entrelaçam-se aos gestos de hipocrisia em defesa dos taxados opositores ao executivo.

Da terra banhada pelas lindas águas do Rio Maracaçumé, eis que surge até “palmeira da esperança” e à sua sombra supostamente irão descansar todos os que cansaram de fragmentar durante anos as riquezas da terra que os abriga. Seria o começo de uma era de “amizades verdadeiras” ou o fim do recesso eleitoral? 

Olhos crescem, barrigas que foram cheias começam a esvaziar e as bocas que sempre calaram hoje começam a gritar! Gritar por comida (dinheiro, voto e status), gritar por mudanças (de vencimentos, de propriedades e de automóveis). Afins de falsas mudanças também há aqueles que esboçam seus pensamentos e escondem-se atrás de sua insignificância (faces fakes), logo ninguém os ouve, afinal eles nem existem.

Por quantos dias esse “olho grande” colocará por terra a vontade da maioria dos cidadãos desse lugar? Talvez até a próxima eleição, onde aves começarão a desaparecer e palmeiras deixarão de sombrear. O certo é que o constante “jogo” continuará e as peças do tabuleiro a serem manipuladas somos nós.