Versão acadêmica II
Ser
universitário é um sonho cada vez mais comum em nossa região. DIPLOMAS e
MONOGRAFIAS advindos do famoso “jeitinho brasileiro” são mais comuns ainda,
fato que me leva a imaginar como serão os profissionais que atuarão no futuro
em nossas pacatas cidades?
O
que vem logo de imediato é a certeza de que são incontáveis os números de
supostos “profissionais” da educação que nunca foram universitários, no entanto
são DIPLOMADOS com mérito, não se assuste! Provavelmente um desses é o PROFESSOR
do seu filho e talvez agora você vai entender o porquê da minha indignação.
Cito
os professores pelo fato do grande número de cursos de licenciatura que são
disponíveis por aqui, nada contra a classe! Mas se pararmos e realizarmos um
minuciosa análise facilmente notaremos que a cada dez profissionais formados
pelas “UNIVERSIDADES e FACULDADES” que decidiram persuadir nossos conterrâneos,
oito não alcançam ou não apresentam as qualificações necessárias para sê-lo.
Triste
é adentrar na vida acadêmica e a princípio me deparar novamente com os malditos
vícios escolares do Ensino Médio, com gigantescas deficiências que são
exacerbadas pela falta de vontade de muitos acadêmicos que não se veem como o
profissional do futuro. O tempo é a defesa dos que enganam a si próprio, quando
afirmam não estudar por falta do mesmo, mas cá pra nós a realidade é bem
diferente.
Estudar
nunca foi e não é fácil, mas DIPLOMAR-SE por aqui é algo tão simples para quem
tem recursos financeiros que cursos de 04 e até 05 anos de duração são
conclusos em menos 30 minutos de conversa rápida, objetiva e fraudulenta.
Você
concorda? Talvez você já deparou-se com os famosos “acadêmicos” da região atrás
de alguém que facilite a “cansativa” vida de estudos que eles traçam. Como?
Através de venda (de trabalhos, de diplomas, de monografias) de orgulho, diga
não à venda do nosso futuro! Queremos profissionais, Não queremos apenas
diplomados.
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