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sexta-feira, 8 de julho de 2016

TCU rejeita acordo entre Oi e Anatel que abateria dívidas

O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou a assinatura de um acordo entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Oi que permitiria que o grupo, em recuperação judicial, trocasse multas de 1,2 bilhão de reais por investimentos. Em maio, a Anatel aprovou a troca das multas não pagas pela Oi por um programa de investimentos ao longo de quatro anos estimado em 3,2 bilhões de reais.

Em despacho divulgado pelo TCU nesta quinta-feira, o ministro Bruno Dantas pediu que a Anatel esclareça dúvidas relativas ao impacto do pedido de recuperação judicial da Oi sobre o termo de ajustamento de conduta aprovado pela agência para a troca das multas por investimentos. A companhia apresentou um pedido de recuperação judicial sob peso de passivos de 65,4 bilhões de reais um mês depois de ter assinado o TAC com a Anatel.

"Parece-me quase impossível que uma empresa em recuperação judicial possa honrar com os compromissos de investimento assumidos no termo de ajustamento de conduta, na ordem de bilhões de reais, o que lança sérias dúvidas sobre a legitimidade do TAC sob discussão em face do pedido de recuperação judicial da Oi", disse o ministro no despacho.
Na decisão, Dantas questiona se a Oi incluiu no pedido de recuperação judicial os valores das multas aplicadas pela Anatel, se esses pagamentos estariam suspensos, qual ente público se tornará credor no processo de recuperação judicial e quais as providências a serem adotadas pela Anatel junto ao comitê de credores do grupo.
"Questiona-se principalmente se em algum momento a Anatel realizou gestão dos riscos envolvidos, com o objetivo de identificar eventos potenciais que pudessem afetar os compromissos assumidos pela Oi e de obter razoável certeza em relação ao seu cumprimento", afirma o ministro no despacho.
O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou a jornalistas nesta quinta-feira que a agência ainda não tinha sido notificada oficialmente sobre a posição do TCU e não se pronunciou a respeito.

(Com Reuters)

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