A
Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí, enviou ofício para a Prefeitura
de Timon pedindo providências para a interdição
e recuperação das estruturas da Ponte Presidente José Sarney, mais
conhecida como Ponte da Amizade. A OAB cita no documento um iminente risco de
desabamento da alça que dá acesso à Avenida Maranhão, sentido Maranhão-Piauí.
“Vidas
humanas estão suscetíveis ao perigo. As milhares de pessoas que circulam por
ali estão correndo risco. Acompanhamos o caso com atenção, como não houve
alguma atitude do poder público, a ordem não pode ficar inerte. Oficiamos a
Prefeitura de Timon, assim como faremos com a prefeitura de Teresina e governos
do Piauí, Maranhão e União. A recuperação da ponte é de responsabilidade
solidária entre todos esses entes”, afirmou a vice-presidente da OAB-PI,
Eduarda Mourão.
Segundo
o ofício da ordem, a Lei Complementar nº 112/2001, que cria a Região Integrada
de Desenvolvimento da Grande Teresina, da qual Timon faz parte, estabelece que
“consideram-se de interesse da Grande Teresina os serviços públicos comuns aos
Estados do Piauí, do Maranhão e aos Municípios que a integram, especialmente
aqueles relacionados às áreas de infraestrutura, prestação de serviços e de
geração de empregos”.
Em
entrevista para a TV Clube, afiliada Globo do Piauí, o engenheiro do Conselho
Regional de Engenharia Napoleão Filho afirmou que a erosão embaixo da alça
aumentou. “Só vão consertar quando acontecer uma tragédia aqui nessa alça de
quem vem de Timon para Teresina. Essa ponte já deveria ter sido interditada
para qualquer tipo de carro”, afirmou.
O
risco de desabamento foi mostrado pelo G1 em maio de 2014. Na época, o
engenheiro civil do CREA-PI Paulo de Tarso declarou que a ponte em si não
possuia graves problemas, mas a pavimentação ao final da alça poderia desabar.
O aviso do profissional foi confirmado mais de um ano depois, mas até o momento
nenhum órgão público tomou providências para reparar os danos na alça.
O
G1 tentou contato com a secretaria de Comunicação de Timon, mas ninguém foi
encontrado para comentar o caso.
Do: G1
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