Foi
no Maranhão que a presidenta Dilma Rousseff registrou maior votação
proporcional no país. A petista conseguiu 78,76% dos votos, desempenho parecido
ao registrado na primeira eleição de Rousseff, em 2010, quando obteve 79,09%
dos votos válidos no estado.
Nem
mesmo essa estrondosa votação sensibilizou a presidenta. O pleito finalizou,
estamos em meados de fevereiro e Dilma sequer agradeceu os votos dos
maranhenses.
A
indiferença de Dilma com o pobre Maranhão é sentida com a falta de gestos
concretos.
Além
de não receber o governador Flávio Dino, do PCdoB, legenda que sempre se
rastejou ao PT, a presidenta mostra pouca preocupação com estas bandas, mas sim
desprezo com o sofrimento da população. Não existe uma ação, grande obra,
tampouco investimento de grande porte endereçado ao estado que inadvertidamente
lhe consagrou nas urnas.
Alguém
sabe dizer, por exemplo, qual projeto, ação de impacto estruturante (neste caso
não se fala de medidas pontuais, obrigações básicas do governo) de Dilma para
ajudar a sanar os problemas de infraestrutura, mobilidade e saneamento,
gargalos que assolam os municípios do Maranhão? Dilma, por acaso, já chamou
Flávio Dino para celebrar parcerias a fim de suplantar a miséria instalada e
combater os indicadores sociais negativos deixados pelo ex-aliado dela, José
Sarney? Não!
Pelo
contrário, há poucos dias foi anunciado, sem nenhum remorso pelo governo
federal, o cancelamento do empreendimento da refinaria da Petrobras – estatal
saqueada por larápios petistas – em Bacabeira.
Na
verdade, a tal refinaria, que nunca existiu além do papel, foi um conluio
imoral, vergonhoso e criminoso de Dilma, Lula, Roseana e Sarney. Esta quadrilha
de petistas e peemedebistas aglomerados no poder enganou o pobre do eleitor
maranhense, pois para eles o mais importante foi garantir o voto e vencer as
eleições, mesmo que estivesse em jogo arruinar o sonho de milhares de pais de
família que sonhavam com melhores condições de vida.
Na
visão devassa, indecente e desonesta de Dilma e petistas, basta manter a
miséria de rendimento do Bolsa Família às famílias maranhenses. Tratam-nos como
famintos desesperados, que se contentam com migalhas. Para a máfia do PT, a
parte que cabe ao Maranhão é esta, a esmola.
E
tudo indica que o descaso de Dilma com o Maranhão permanecerá. Continuaremos
esquecidos pelo governo federal, comandado por uma gestora incompetente,
inapta, despreparada, conivente com atos de corrupção no seu governo. E desta
vez não terá o Sarney como desculpa para a presidenta fazer vista grossa para
este “fim de mundo”.
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