Mais
de 40 prefeituras do Maranhão já estão sendo investigadas com a abertura do
inquérito sobre os crimes de agiotagem no Estado. O reinício dos trabalhos foi
anunciado pela Secretaria de Segurança Pública.
Para
o Delegado Geral Augusto Barros a prática da agiotagem é uma ameaça constante
Essa
prática é uma ameaça constante à administração pública e também privada que
acaba culminando em outros crimes como a pistolagem.
De
acordo com o Delegado Geral de Polícia Civil, Augusto Barros, o esquema de
agiotagem vinha sendo investigado por uma comissão composta por pessoas que
assumiram cargos na nova gestão estadual e por isso precisou ser reformulada.
A
nova comissão retomou os trabalhos que já estavam avançados e a recomposição da
investigação sobre os crimes de agiotagem partiram de informações sobre o caso
do jornalista Décio Sá, assassinado em 2012.
Ao
todo 41 gestores e ex-gestores públicos estão na mira da Polícia Civil e
Ministério Público. Oito deles já apresentaram elementos mais fortes e a
qualquer momento poderá sair um mandado de prisão contra alguns dos
investigados pela Polícia Judiciária envolvidos na máfia dos agiotas no
interior.
As
principais irregularidades encontradas são relacionadas a empresas fantasmas e
de fachadas utilizadas para negociatas. Geralmente o agiota procura candidatos
ou políticos com maior potencial e oferece
custeio de campanha. Em troca utiliza as empresas para fornecimento dos
mais variados insumos às prefeituras.
Confira
abaixo a lista com a relação das prefeituras investigadas:
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