BRASÍLIA – Com o afastamento de
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara por conta da denúncia por
corrupção e lavagem, quem assume o comando da Casa é seu vice, um deputado
pouco conhecido, do baixo clero, cuja situação não é muito melhor. Trata-se de
Waldir Maranhão (PP-MA), um dos 32 integrantes do PP investigados na operação
Lava-Jato.
Waldir Maranhão foi eleito
vice-presidente da Câmara em fevereiro deste ano, com o apoio de Cunha. Se
herdar o principal posto na Casa, tornando-se também o segundo homem na linha
sucessória da Presidência da República.
Maranhão foi apontado pelo
doleiro Alberto Youssef, condenado por lavagem de dinheiro e investigado por
outros crimes na Lava-Jato, como um dos deputados que recebeu dinheiro por meio
da empresa GFD, usada pelo doleiro para distribuir propina a políticos.
Além de investigado na mesma
operação que Eduardo Cunha, Waldir Maranhão também é alvo de outros dois
inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) em que é acusado de
crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos ou valores.
(O Globo)
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