SÃO LUÍS: Pior ‘desempenho’ na Educação é da Prefeitura de São Luís

Professores da rede municipal em greve por mais de 100 dias tiveram que se acorrentar em protesto para conseguir um mísero reajuste

Segundo dados obtidos através de uma pesquisa desenvolvida pelo portal Compara Brasil, em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a empresa Aequus Consultoria, a prefeitura de São Luís teve o maior investimento na área de Educação dos últimos 12 anos, em 2013.

Professores da rede municipal em greve por mais de 100 dias tiveram que se acorrentar em protesto para conseguir um mísero reajuste

Este levantamento foi feito a partir dos dados enviados pelos municípios à Secretaria do Tesouro Nacional.

Pois bem. De acordo com estas informações, a Prefeitura de São Luís espalhou números que não são verdadeiros e não condizem com a situação real em que se encontra a Educação municipal na capital maranhense.

A realidade dos fatos é que tivemos uma greve que iniciou em maio deste ano e durou mais de 100 dias com grandes prejuízos. Durante todo esse tempo, centenas de alunos ficaram fora das salas de aula. Na ocasião houve perseguição aos professores que tiveram que se acorrentar em protesto na sede da prefeitura até que lhes fosse concedido um aumento irrisório.

Sem contar que as condições das salas de aula são insalubres. Pátios e carteiras são quebrados, banheiros danificados e sem água. Em algumas escolas da rede pública municipal até a luz foi cortada por falta de pagamento e em outras, os alunos estão sendo despejados pois o aluguel não é pago pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Um exemplo disso é o prédio anexo da Unidade de Educação Básica Rubem Goulart, na Cohab, que está fechado por conta da falta de pagamento do aluguel.

O anexo da Unidade de Educação Básica Rubem Goulart está fechado por que o aluguel não foi pago

Claro que os investimentos em Educação foram destacados no levantamento já que os valores absolutos mostram o incremento de R$ 112,8 milhões com relação a 2012.

Mas onde foi investido todo esse dinheiro se o próprio setor de Educação clama por melhores condições?

Fonte: Blog do Luís Cardoso