Após
audiência de conciliação entre o Ministério Público e a Prefeitura de São Luís,
o município reconheceu a obrigação de adaptar, em até 180 dias, as praças
Gonçalves Dias e Maria Aragão para receber pessoas com deficiência e mobilidade
reduzida. A conciliação é resultado de Ação Civil Pública ajuizada, em 2010,
pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos da Pessoa
com Deficiência.
Praça
Gonçalves Dias deverá receber adaptações para pessoas com mobilidade reduzida
(Foto: Biné Morais/O Estado)
Pelo
acordo, o Poder Executivo tem prazo de 30 dias para apresentar projeto de
adaptação das praças e as obras só podem ser iniciadas após a aprovação do MPMA
e do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A
Prefeitura de São Luís também se comprometeu a concluir, no prazo máximo de 30
dias, um cronograma de execução de obras para tornar todas as ruas da capital
acessíveis no prazo de dez anos. O documento deve ser elaborado em parceria com
o Ministério Público. As obras devem obedecer a NBR 9050 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que sistematiza acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Pelo
acordo, as adaptações nos primeiros 12 meses devem ser feitas no Tibiri e no
Planalto Vinhais I. Também ficou acertado que o Município de São Luís deve
promover medidas de estímulo ao piso tátil nos espaços públicos e realizar
ações integradas para assegurar a acessibilidade na capital.
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