A prefeitura de Bom Jardim, a 260
km de São Luís, entrou com seis ações por improbidade administrativa, no Fórum
de Justiça da cidade, e outras seis representações criminais, no Ministério
Público, contra a ex-prefeita Lidiane Leite, que está presa desde o dia 28 de
agosto em um alojamento do Corpo de Bombeiros, em São Luís.
Ex-prefeita Lidiane Leite em
alojamento no Corpo de Bombeiros (Foto: Justiça Federal)
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A auditoria nas contas públicas
foi iniciada em 31 de agosto, dois dias após a atual prefeita Malrinete
Gralhada assumir o cargo. Os principais setores da administração como educação,
saúde e assistência social, já passaram pelo processo. E em todos, os auditores
garantem que foram encontradas irregularidades.
“Nós já fizemos 11 relatórios.
Destes, nós estamos protocolando seis relatórios com ações de improbidade. E
vamos também protocolar seis representações [criminais] junto ao Ministério
Público. Esses documentos vão servir de análise para o Judiciário para que a
partir desses documentos para que eles analisem a procedência ou não ”, disse
Marcos Salgado, coordenador da auditoria.
Prisão em São Luís
A ex-prefeita Lidiane Leite está
presa num alojamento no Corpo de Bombeiros (CBM), em São Luís desde o dia 28 de
agosto, após se entregar na sede Superintendência da Polícia Federal, após
ficar 39 dias foragida. Ela teve a prisão decretada por suspeita de desvio de
recursos públicos da educação.
A pedido do Minsitério Público, a
Justiça determinou, no dia 21 de setembro, o bloqueio dos bens da ex-prefeita
até o limite de R$ 4 milhões e 100 mil por fraude em processos licitatórios
para a contratação de empresa locadora de veículos e outro para reformas em escolas na sede e na zona rural
de Bom Jardim.
No dia 30 de setembro, o
procurador da República no Maranhão, Galtiênio da Cruz Paulino, pediu que o
juiz Federal, José Magno Linhares, reconsiderasse a decisão de permitir que
Lidiane Leite continuasse presa no alojamento do quartel do Corpo de Bombeiros.
Ela não se enquadraria nas hipóteses legais que garantem o benefício da prisão
especial segundo explicou o procurador. A Justiça ainda não se pronunciou sobre
o pedido do procurador da República.
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