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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Prefeitura de Bom Jardim entra com ações contra ex-prefeita presa

A prefeitura de Bom Jardim, a 260 km de São Luís, entrou com seis ações por improbidade administrativa, no Fórum de Justiça da cidade, e outras seis representações criminais, no Ministério Público, contra a ex-prefeita Lidiane Leite, que está presa desde o dia 28 de agosto em um alojamento do Corpo de Bombeiros, em São Luís.
Ex-prefeita Lidiane Leite em alojamento no Corpo de Bombeiros (Foto: Justiça Federal)


A auditoria nas contas públicas foi iniciada em 31 de agosto, dois dias após a atual prefeita Malrinete Gralhada assumir o cargo. Os principais setores da administração como educação, saúde e assistência social, já passaram pelo processo. E em todos, os auditores garantem que foram encontradas irregularidades.


“Nós já fizemos 11 relatórios. Destes, nós estamos protocolando seis relatórios com ações de improbidade. E vamos também protocolar seis representações [criminais] junto ao Ministério Público. Esses documentos vão servir de análise para o Judiciário para que a partir desses documentos para que eles analisem a procedência ou não ”, disse Marcos Salgado, coordenador da auditoria.

Prisão em São Luís

A ex-prefeita Lidiane Leite está presa num alojamento no Corpo de Bombeiros (CBM), em São Luís desde o dia 28 de agosto, após se entregar na sede Superintendência da Polícia Federal, após ficar 39 dias foragida. Ela teve a prisão decretada por suspeita de desvio de recursos públicos da educação.
A pedido do Minsitério Público, a Justiça determinou, no dia 21 de setembro, o bloqueio dos bens da ex-prefeita até o limite de R$ 4 milhões e 100 mil por fraude em processos licitatórios para a contratação de empresa locadora de veículos e outro para  reformas em escolas na sede e na zona rural de Bom Jardim.


No dia 30 de setembro, o procurador da República no Maranhão, Galtiênio da Cruz Paulino, pediu que o juiz Federal, José Magno Linhares, reconsiderasse a decisão de permitir que Lidiane Leite continuasse presa no alojamento do quartel do Corpo de Bombeiros. Ela não se enquadraria nas hipóteses legais que garantem o benefício da prisão especial segundo explicou o procurador. A Justiça ainda não se pronunciou sobre o pedido do procurador da República.

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