Quando você menos imaginar ter um dia olhado
de tudo em sua vida, eis que surge algo novo: uma briga de tratores pelo poder
na cidade de Afonso Cunha, no Maranhão.
Um
trator pertencente ao pecuarista Arquimede Bacelar, comando pelo irmão
dele, estava aterrando um terreno que
ele considera ser de sua propriedade. Um braço de um leito em um igarapé
que corta a cidade, em pleno centro.
O
outro trator foi doado à prefeitura, comandada pelo prefeito José Leane, para obras do programa do PAC pelo Governo
Federal. Leane diz que a área pertence ao município e mandou seu trator
defender o que ele considera patrimônio do povo.
Os
dois tratores se encontram no local, sob os olhares de uma multidão de olhos
arregalados para não perder um segundo da luta. A margem do riacho serviu como
ringue.
Como
o prefeito e o eterno pré-candidato são adversários ferrenhos, desistiram do
diálogo, da luta corporal, colocaram as
duas máquinas, cada uma com sua torcida. Uma cena bizarra.
Encerrada
a briga, as duas máquinas ficaram feridas, sendo que a de Arquimedes Bacelar
fugiu para procurar um leito de uma oficina e a outra, de propriedade da
prefeitura, ainda permanece no local prostada, para prejuízo do seu verdadeiro
proprietário: o povo.
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