Dois suspeitos foram mortos e
outros três, presos, durante operação das polícias Civil e Militar realizada no
sábado (16), próximo a Rosário, no Maranhão. Foram detidos Luís Alberto Freitas
Alves, de 29 anos, que seria filho do ex-vereador Adalberto Rocha Alves, o
"Dako"; José Maria Marques Cantanhede, 55; e Wellyson de Sousa
Santos, 22. Os dois suspeitos mortos ainda não foram identificados. O grupo é
suspeito do assalto à agência do Bradesco ocorrido na terça-feira (12), em
Icatu (MA).
O delegado Tiago Bardal disse, em
entrevista coletiva neste domingo (17), que o assalto a bancos tem sido uma dos
meios utilizados pelos políticos para o financiamento de campanhas eleitorais
no Estado.
"A gente vem batendo na
mesma tecla. Infelizmente, em ano eleitoral cresce o roubo a banco. No
Maranhão, teve, no ano passado, um combate forte à agiotagem, que era um meio
que eles procuravam para lançar campanha, assim como o tráfico [de drogas]. O
outro é assalto a banco. Como no tráfico já foram apreendidas duas toneladas de
drogas recentemente, o investimento no assalto a bancos tá sendo usados por
eles agora", explica Bardal.
Segundo informações da Secretaria
de Segurança Pública (SSP-MA), após o assalto, foram montadas barreiras
policiais na região. Um caminhão não teria obedecido à ordem de parada e
iniciou troca de tiros, ocasião na qual foram presos José Maria e Luís Alberto,
que auxiliava os assaltantes na fuga, segundo o delegado Tiago Bardal.
Na manhã de sábado, uma equipe da
Polícia Civil abordou um veículo suspeito em Morros. Ao perceber a presença policial,
o grupo tentou fugir por uma estrada vicinal, mas o carro teria atolado na
areia.
Dois conseguiram fugir e Wellyson
Santos foi preso. A polícia continuou em busca dos foragidos, quando houve
troca de tiros e os dois suspeitos acabaram mortos.
Nas diligências, foram
apreendidos uma metralhadora ponto 45, uma escopeta calibre 12, uma pistola
ponto 40 de uso da Polícia Militar do Piauí e grande quantidade em dinheiro,
provavelmente proveniente do roubo ao banco.
Os presos foram levados para a
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), em São Luís, onde
foram aututados por roubo qualificado e associação criminosa e, depois,
encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital.
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