O Ministério da Saúde anunciou
terça-feira algumas mudanças válidas para o calendário de vacinação deste ano.
Sofreram alterações as vacinas infantis contra meningite, pneumonia,
poliomielite e papilomavírus humanos (HPV).
"O Calendário Nacional de
Vacinação tem mudanças periódicas em função de diferentes contextos. Sempre que
temos uma mudança na situação epidemiológica, mudanças nas indicações das
vacinas ou incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário",
explicou o secretario de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.
Pneumonia, poliomielite e
meningite - Para os bebês, houve mudança nas doses de reforço da vacina
pneumocócica 10 valente para pneumonia. Agora serão administradas apenas duas
doses, aos dois e quatro meses, seguida de um reforço, a ser aplicado
preferencialmente aos 12 meses, mas podendo ser tomado até os quatro anos.
Segundo o Ministério da Saúde, estudos mostraram que o novo esquema dá a mesma
proteção que o antigo, composto por três doses mais um reforço.
No caso da vacina contra
poliomielite houve mudança na aplicação da terceira dose da imunização,
administrada aos seis meses de idade, que passa a ser injetável, e não oral. Já
o reforço, aplicado anualmente dos 15 meses até os quatro anos, continua sendo
oral. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina injetável tem vírus inativados,
enquanto a oral tem vírus atenuados e a mudança faz parte da estratégia para
erradicação mundial da doença.
Vacina contra meningite B chega ao Brasil
Também haverá mudança no reforço
da vacina meningocócica C (conjugada), que oferece proteção contra a meningite
C. A dose, que anteriormente era aplicada aos 15 meses, passa a ser administrada
preferencialmente aos 12 meses, mas pode ser feita até os 4 anos. Em relação às
primeiras doses, não houve alteração. Elas continuam sendo aplicadas aos três e
aos cinco meses de idade.
HPV - No caso vacina contra HPV,
o esquema vacinal para meninas com idade entre nove e 14 anos passa para duas
doses, sendo a segunda aplicada seis meses depois da primeira. De acordo com o
ministério, estudos recentes mostraram que duas doses são efetivas para
proteger as meninas dessa faixa etária. No entanto, as pacientes entre nove e
26 anos com HIV deverão continuar com as três doses da vacina: a segunda, seis
meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois.
(Da redação)
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