As secretarias municipais,
estaduais e distrital de educação de todo país têm prazo até 4 de novembro para
aderir ao programa Novo Mais Educação. A proposta é oferecer ensino integral,
com foco no aprendizado, ao longo do ano letivo de 2017. A adesão está sendo
feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do
Ministério da Educação (Simec).
De acordo com Rossieli Soares da
Silva, secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, essa é a parte
mais importante do programa, em que os estados e municípios vão indicar quais
escolas tem condições de participar do programa. Rossieli conta que, além da
modalidade de 15 horas semanais, o programa está com a novidade de ampliação da
carga horária de quatro para cinco horas semanais. “Neste caso, o objetivo é
aquela escola que é pequena, e nunca teve condição de ter o aluno o tempo todo
durante a semana”, explica.
Nesta etapa, as secretarias de
educação selecionarão as escolas que poderão aderir ao Programa Novo Mais
Educação, de acordo com os seguintes critérios: prioridade para aquelas que já
receberam recursos na conta PDDE Educação Integral entre 2014 e 2016; ou que
apresentem índice de nível socioeconômico baixo ou muito baixo, conforme dados
do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep); ou que obtiveram baixo desempenho no índice de desenvolvimento da
educação básica (Ideb) de 2015, conforme grupos de escolas apresentados no
sistema de adesão.
Para esta nova fase do Nova Mais
Educação, o MEC vai destinar R$ 400 milhões. E a estimativa é atender, no
mínimo, 4 milhões de alunos distribuídos entre as escolas públicas selecionadas
pelos estados e municípios. O próximo passo, explica o secretário Rossieli, vai
de 24 de outubro a 17 de novembro, quando as escolas que tiveram a adesão
iniciada pelos estados e municípios confirmarem sua adesão. “É importante que
os dois atores falem dentro da adesão. Primeiro o estado e municípios e logo
depois as escolas.”
O secretário destacou ainda o
papel relevante do programa na educação mas também reconhece as falhas, como
resultados estagnados e crescimento lento. “Antes, apenas 23% dos alunos faziam
alguma atividade pedagógica no Mais Educação; agora 100% dos alunos terão que
ter alguma atividade pedagógica de pelo menos oito horas na semana. Nas outras
sete ele pode ter outras atividades, escolhidas pela escola e pelo sistema de
ensino.”
Para orientar as secretarias de
educação quanto à adesão ao programa, acesse o documento orientador, preparado
pela SEB.
Fonte: Famem
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