O ministro Marco Aurélio Mello,
do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-goleiro Bruno, condenado
pelo assassinato de Eliza Samudio. Bruno, que foi goleiro no time do Flamengo
recebeu pena de 22 anos e três meses, mas a condenação ainda não foi confirmada
na segunda instância. Por isso, Marco Aurélio determinou que ele tenha o
direito de recorrer em liberdade.
Ao ser condenado na primeira
instância, Bruno permaneceu preso em razão da gravidade dos delitos, do temor
causado na sociedade e da necessidade de resguardar a paz social. A defesa
vinha recorrendo, alegando que a manutenção da prisão sem julgamento na segunda
instância era uma antecipação da pena.
O goleiro deve permanecer na
residência indicada por ele à Justiça, atender os chamamentos judiciais,
informar eventual mudança, e “adotar a postura que se aguarda do cidadão
integrado à sociedade”.
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