A taxa de desocupação no Maranhão atingiu 13% e superou a
média nacional que alcançou 11,5% - a maior medida pela Pesquisa Nacional de
Amostra de Domicílios desde que foi iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira
(23) e mostram que milhares de maranhenses perderam a fonte de renda nos
últimos três meses de 2016.
Em todo o ano passado, 328 mil pessoas estavam procurando
ocupação no Maranhão. Em 2015, eram 246 mil. Um aumento de 33,33%. Quase metade
dos maranhenses que esperam ou esperavam por um emprego levaram de um mês a um
ano para voltar ao mercado, segundo dados da pesquisa.
Os dados da pesquisa possuem como referência o 4º trimestre
de 2016 e revelam que 23,5% do total de desocupados esperaram mais de dois anos
para voltar a ter alguma renda. A pesquisa apontou ainda que 64,3% dos
maranhenses que estão ocupados, não contribuem com a previdência social. No
Brasil, a média é de 35%.
A pesquisa possui caráter domiciliar sendo realizada de
forma ininterrupta, inclusive em finais de semana e período noturno, por meio
de uma amostra de domicílios, extraída de uma amostra mestra, de forma a
garantir a representatividade dos resultados para os diversos níveis
geográficos definidos para sua divulgação.
A cada trimestre, são investigados em todo o território
nacional 211.344 domicílios particulares permanentes, em aproximadamente 16.000
setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios.
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