Restos
de alimentos, de material de construção, computadores, medicamentos e até
seringas espalahados por todos os lados. Um verdadeiro lixão está se formando
na Avenida Mearim, em Bacabal, no Maranhão.
Triste
com a situação, o pescador José Saldanha diz que, no inverno, a área que fica
próxima ao rio alaga e todo o lixo acaba contaminando a água. "Quando
alaga isso aqui, nós bota a rede, em vez de pegar os peixe, pega as sacola de
lixo descendo. Direto. A seboseira maior aí do mundo. Nós já falamos, mas até
agora não teve jeito", lamenta.
Quem
passa pelo local todos os dias é obrigado a conviver com o mal cheiro que atrai
moscas e animais. "A autoridade é que tem que fazer alguma coisa, se não,
aqui vai ser outro lixo. Pessoal chega à noite, joga caçamba de lixo, de tudo
que não presta aqui", conta o pescador Edvan Batista.
Metade
do campo utilizado para diversão das crianças do bairro está tomado por lixo
hospitalar, um risco à saúde. "Teve já casa que pessoas se cortaram com
lixo hospitalar, furaram com agulha. A gente tenta evitar, fala pros
carroceiros, alguns caçambeiros. Teve uns que deixaram, mas outros continuam.
Eles ficam zangados com a gente", revela o vendedor Gaspar Lúcio Freitas
Lemos.
O
secretário de obras de Bacabal Pedro Rocha informou à reportagem que não sabe
de onde procede o lixo hospitalar e garantiu que tomará as providências
devidas.
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