O
norte do Maranhão enfrenta a estiagem mais longa dos últimos 50 anos. São três
anos seguidos com chuvas abaixo da média na região que serve abrigo para aves
migratórias. A seca interrompeu a navegação e a pescaria se tornou uma
atividade perigosa. Veja a reportagem completa no vídeo.
Homens
e mulheres reviram a água barrenta para achar os cardumes que estão agonizando
sufocados pela estiagem. “Quando eu chego em casa eu quase não consigo nadar de
dor nas costas e nas pernas”, diz a pescadora Joana da Cruz.
À
medida que a estiagem vai se prolongando, mais aumenta a aflição dos
ribeirinhos em São Bento. É preciso revirar o fundo dos lagos em busca de
alimento.
As
inundações sempre fizeram parte do ciclo natural na região, as cheias no
inverno formam um pantanal amazônico com 20 mil quilômetros quadrados, no
coração do Nordeste. Há três anos, segundo os meteorologistas, alterações no
clima do planeta estão mudando o regime de chuvas na região.
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