Uma briga entre duas estudantes
de uma escola pública no município de Caxias, a 360 km de São Luís, terminou
com uma delas esfaqueada no peito. O ferimento quase atingiu a região do
coração.
Em imagens gravadas por meio de
um aparelho celular as duas estudantes adolescentes discutem. Elas se agridem e
um delas é atingida com um golpe de faca no peito. Com receio que a situação
piore os colegas da própria escola que decidem separá-las e acabar com a briga.
Ela foi socorrida e encaminhada para o hospital onde já passa bem.
A professora aposentada Antônia
Costa que mora bem em frente à escola onde ocorreu a briga diz que ficou
chocada com o fato da tentativa homicídio ter acontecido entre duas meninas.
Ela acrescenta que já havia avisado a diretora da escola sobre a presença de
uma adolescente com uma arma branca nos arredores da instituição. "Eu
sentada na calçada da escola, que a tarde eu gosto de sentar ali, e me falaram
que ela tava com uma faca na cintura. Aí eu fui lá no diretor e comuniquei ao
diretor. Aí ele disse que ia chamar o Geap e eu disse pois venha que ela tá
aqui na frente da escola armada. Aí ele veio até aqui na escola na frente
perguntou o nome da aluna e disseram o nome da aluna. Eu saí e fui fazer umas
compras e quando eu voltei já tinha acontecido", relatou.
Luziane Costa, mãe da
adolescente, está revoltada com a situação e diz que se a agressora que atingiu
a filha dela não sofrer nenhum tipo de penalidade isto vai motivar outros
adolescentes a cometerem atos criminosos. "Eu gostaria que ela pagasse
porque isso é uma injustiça porque se não vai dar lugar a outros alunos fazer a
mesma coisa".
O Conselho Tutelar na cidade está
acompanhando o caso. A conselheira tutelar Carlene Aragão diz que este foi o
primeiro caso considerado grave. "Grave nesse sentido foi a primeira vez
que nós chegamos a uma escola e encontramos uma situação dessa"
O Grupo Especial da Polícia
Militar também está acompanhado todo o processo e desenvolvendo ações de
combate a violência na escola. O sargento Flávio Lopes afirma que a agressora
vai responder pelo ato. "O Geaps
está nos três turnos trabalhando nas escolasjustamente para combater a
violência dentro da escola e também o cosumo de drogas aos redores da
escola", finalizou.
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