Os Municípios brasileiros terão
mais tempo para extinguir os lixões. Essa foi uma reinvindicação da
Confederação Nacional de Municípios (CNM) e atendida pelos senadores na última
quarta-feira, 1.º de julho. O Plenário da Casa aprovou o Projeto de Lei do
Senado (PLS) 425/2014, que prorroga, de forma escalonada, o prazo para os
Municípios se adaptarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regida
pela Lei 12.305/2010.
A matéria é a primeira de uma
lista sugerida pela Comissão Especial do Pacto Federativo, que agora segue para
análise na Câmara dos Deputados. Mais cedo na quarta-feira, o colegiado esteve
reunido para debater projetos que impactam diretamente os entes federados.
Segundo a PNRS, o prazo para
fechar os lixões e substitui-los por aterros sanitários encerrou em agosto no
ano passado. Entretanto, como a CNM vinha alertando da dificuldade dos gestores
em cumprir as determinações. A entidade explica que, mesmo após o fechamento do
prazo, quase três mil Municípios não conseguiram cumprir a medida.
Por esse motivo, a Confederação
defendia a prorrogação do prazo para fechamento dos lixões. Essa proposta foi
apresentada pela subcomissão temporária que acompanhou a execução da Política
Nacional de Resíduos Sólidos em 2013 e 2014.
Prazos
Membro da Comissão Especial do
Pacto Federativo, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) apresentou uma
emenda no Plenário. O texto estabelece prazos diferenciados dependendo do porte
dos Municípios.
As capitais e Municípios de
região metropolitana terão até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões.
Os Municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes, com
base no Censo de 2010, terão um ano a mais para implementar os aterros
sanitários. As cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes terão prazo até 31
de julho de 2020. Já o prazo para os Municípios com menos de 50 mil habitantes
será até 31 de julho de 2021.
Recursos
A emenda também prevê que a União
vai editar normas complementares sobre o acesso a recursos federais relacionados
ao tema.
Agência CNM com informações da
Agência Senado
Nenhum comentário :
Postar um comentário