O Brasil vai participar do
Campeonato Mundial de kung fu, este ano, em Mendonza, na Argentina. E na
delegação seguem dois maranhenses. Um vai competir e outro está na comissão
técnica. A quinta edição da competição mundial começa nesta sexta-feira e vai
até domingo.
Os dois que seguiram do Maranhão
para se juntarem aos paraenses que formam o time brasileiro são o atleta
Rondinelli França e seu treinador Delson Teixeira Pinto.
Antes do Mundial de Kung,
Rondinelli conquistou título no Arnold Classic Brasil 2015, evento
internacional realizado em junho, no Rio de Janeiro. A participação em eventos
cada vez mais importantes, aumenta a responsabilidade do atleta.
- Estou representando não apenas
a associação (Asdam) e o Maranhão, estou representando meu país e não tem honra
maior ser convidado para compor a seleção brasileira e disputar o Mundial na
Argentina ainda por cima – declarou.
Foram quase três meses de
treinos. Diariamente, as atividades costumavam ser duas horas de treinamento
técnico e mais o trabalho físico. Somando tudo, por dia, Rondinelli treinava
cinco horas.
- A preparação foi muito pesada,
mas do jeito que tem que ser para que o atleta possa encarar uma competição
mundial. Agradeço meus companheiros da Asdam e ao meu mestre por isso. Vamos
buscar o título, mas o que vamos conseguir lá só Deus quem sabe – disse.
O embarque foi pela manhã de São
Luís para São Paulo. De lá, a viagem seguiu para Bueno Aires com previsão de
chegada por volta das 21h (de Brasília). Depois de passar a noite na capital, a
delegação vai para Mendonza por volta das 6h com chegada prevista para as 8h
desta sexta-feira.
O mestre Delson Teixeira,
fundador da Associação Delson de Artes Marciais, acredita no primeiro título no
kung fu nesta competição.
- Esta é a primeira vez que um
maranhense disputa esta competição. Rondinelli foi convidado pessoalmente pelo
treinador Custódio Fampa. Esperamos trazer o título, mas sabemos que muitos
países terão atletas na categoria dele. É uma alegria grande ter a Asdam
envolvida nesse projeto. Temos títulos no muay thai e kickboxing e agora, se
Deus quiser, vamos conquistar no kung fu – disse o treinador.
A infelicidade de vários atletas
amadores também toma conta dos lutadores. Sem patrocinadores fixos e se valendo
de amizades, a viagem do maranhense só foi possível depois de ajuda de alunos
da associação da qual fazem parte como instrutores.
- Fizemos um ‘aulão’ na semana da
viagem e 100 atletas participaram. Com esse dinheiro que vamos nos manter na
Argentina. Ainda tivemos que comprar dólares, pois inscrições, por exemplo, são
cobradas em dólares – concluiu Delson Teixeira.
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