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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Justiça nega suspensão de repasse para hospital de Bernardo do Mearim

A desembargadora Cleonice Freire, presidente do Tribunal de Justiça, negou o pedido de suspensão de tutela antecipada solicitado pelo Governo do Maranhão, que buscava anular a decisão do Ministério Público, que havia determinado o retorno dos repasses mensais de R$ 100 mil para manutenção do Hospital de Bernardo do Mearim.


De acordo com a desembargadora, a decisão se baseia no principio de que a suspensão dos repasses ao hospital prejudicaria seriamente a saúde pública.

“A alegação de grave lesão à ordem pública, consubstanciada na ordem administrativa, pela alegada ingerência do judiciário no executivo, não merece prosperar, haja vista ser notória a necessidade do Hospital do Município de Bernardo do Mearim de obter os repasses dos valores do Estado do Maranhão para continuidade dos serviços públicos de saúde, o que caracteriza, assim, o periculum in mora inverso, pois a suspensão dos repasses prejudicaria seriamente a saúde pública”, garante a desembargadora Cleonice Freire em sua decisão.
Em sua decisão ela destacou que “ante o exposto, não restando demonstrada, de maneira satisfatória, a ocorrência das circunstâncias autorizadoras capazes de suspender a segurança, indefiro o pedido formulado, para manter os efeitos da medida tutela antecipada concedida pelo Juízo da Comarca de Igarapé Grande, nos autos do Ação Civil Pública nº 491-47.2015.8.10.0138 (494/2015)”.

No mês passado, o Governo do Maranhão já havia sofrido outra derrota no caso, depois o juiz da Comarca de Igarapé Grande, Marcelo Moraes determinou a volta do repasse ao município. O corte do repasse para manutenção do hospital começou no início do ano, após a posse do governador Flávio Dino (PCdoB) e foi denunciado em reportagem exibida no Bom Dia Brasil., na TV Globo.
Fechamento

Em julho, um impasse entre a prefeitura e o Estado levou o hospital a paralisar as atividades. A unidade com 20 leitos deveria receber pacientes de Bernardo do Mearim e de outras seis cidades da região central do Maranhão, mas desde fevereiro, ninguém vinha sendo atendido. O hospital foi inaugurado em abril de 2013 e custou R$ 3,51 milhões. Só com as máquinas, que agora estão paradas, o Estado gastou R$1,24 milhão.

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